Tudo o que hoje preciso realmente saber, aprendi no Jardim de Infância

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:

 

· Compartilhe tudo;

· Jogue dentro das regras;

· Não bata nos outros;

· Coloque as coisas de volta onde pegou;

· Arrume sua bagunça;

· Não pegue as coisas dos outros;

· Peça desculpas quando machucar alguém;

· Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;

· Dê descarga (Essa é importante!);

· Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;

· Respeite o outro;

· Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;

· Tire uma soneca à tarde (Isso é muito bom);

· Quando sair, cuidado com os carros;

· Dê a mão e fique junto;

· Repare nas maravilhas da vida;

· O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

 

 

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro, claro e firme.

Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.

Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.

Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver. Pense nisso! 

 

Texto atribuído ao jornalista Pedro Bial