Leitura Importante

A informática no CAP fazendo o futuro

Nenhuma outra máquina transformou tão rapidamente o mundo, e de maneira tão complexa. Os computadores estão enredados na própria estrutura da vida moderna, o que torna praticamente impossível evitá-los ou mesmo ignorá-los. Neste contexto, a informática no CAP possibilita ao aluno o entrosamento e aperfeiçoamento do uso da tecnologia. O estudante adquire intimidade com o computador e com o mundo da informática. Os alunos do CAP, desde o Jardim de Infância, têm contato frequente com a informática, em sua teoria e em sua prática. Além do moderno laboratório, temos nossa rede WiFi em todas as salas e biblioteca, conectando tudo e todos com a internet. Muito importante que pais e alunos acessem em nosso portal o material “Ética e Segurança Digital” (0 menu CAP Online).

Ele fala sobre como a “política educacional de vida fácil para as crianças” tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais. E ele falou por menos de cinco minutos, foi aplaudido por mais de dez minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero a jato...
 
Regra 1
A vida não é fácil, acostume-se com isso.
Regra 2
O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil para ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3
Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4
Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5
Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo de sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
Regra 6
Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7
Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA!!!
Faça certo da primeira vez.
Regra 9
A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10
Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Regra 11
Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas).
Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Oração de São Francisco

Senhor,
Fazei-me instrumento de Vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado;
Compreender que ser compreendido;
Amar que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém.
 

QUANTO CUSTA O FUTURO? O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NA EDUCAÇÃO

Há anos que o CAP tem servido de plataforma e alicerce para a carreira e destino de alguns de muitos nomes que constroem e construirão este país, nos desafios que exigem qualidade de formação ética e moral, disciplina, cultura e discernimento.
A Escola precisa ter de você uma correta avaliação de sua importância presente, passada e futura. O custo de uma parcela mensal não é alto considerando tudo que o aluno recebe dela como investimento para a vida toda.
Ao abrir mão hoje de alguns confortos para prover o conforto de seus descendentes, a família está fazendo a sua parte para conseguirmos ter uma nação cada vez melhor. A Constituição Federal, no seu artigo 205, coloca a educação como dever do Estado.
No artigo 206 enumera como o Estado deverá cumprir sua obrigação, incluindo a obrigação de gratuidade nos estabelecimentos que mantiver. No artigo 209, a Carta Magna estabelece que o ensino é livre à iniciativa privada. A Lei 9.394/96, a LDB, como não poderia deixar de ser, segue a Constituição. Ela classifica as escolas particulares em dois tipos:
a - autofinanciáveis ou em sentido estrito, que devem se manter inteiramente por conta própria, ou seja, à custa dos recursos provenientes das anuidades escolares e de outras rendas que obtiver;
b - escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas. A quase totalidade da receita da escola é absorvida pela folha de pagamento (representa muitas vezes até 80% do custo do ensino), embora quase nunca isso resulte em bons salários, pois é pesadamente tributada e paga enormes encargos trabalhistas. É a atividade que mais paga encargos sociais. O profissional da educação precisa ganhar mais. Além de ser a reserva cultural do país, ele é o modelo para quem estuda. Será difícil provar para os alunos que uma boa carreira começa pelos estudos se os profissionais estiverem insatisfeitos, aflitos, desesperançados.
Todas às vezes que você analisa suas contas mensais e, entre luz, água e telefone, depara com o carnê da escola, pode pensar que ela poderia muito bem não existir. Afinal existe a Escola Pública e gratuita. Na verdade a Escola Pública não é gratuita. Ela é paga pelos impostos que você recolhe, embutidos em tudo o que consome.
A escola pública não abriga todos que a ela buscam. Por falta de vagas ou por não atender às expectativas das famílias. Acrescente-se a isto o fato de que a cultura da nossa sociedade por vezes entende como qualidade a aprovação no vestibular, em vez da formação e da boa preparação geral do aluno.
Com isto, o Governo consegue desviar a atenção da sua responsabilidade com a educação pública, especializando-se a fazer intervenção nas anuidades escolares. A escola particular, em vez de opção, se tornou quase a única alternativa para os que pretendem um ensino melhor. O papel da escola particular é o de constituir uma OPÇÃO, para os que quiserem, pois todos têm o direito à educação da escola estatal.
A escola privada é diferente por uma filosofia, uma linha religiosa, uma metodologia, uma inovação, uma alternativa, um ensino ou curso especial, um objetivo diverso e pela qualidade. O maior papel da escola privada é constituir-se como um dos pilares da democracia e do pluralismo educacional. Não estando submetida à gerência do estado, sendo naturalmente diversa e mais ágil na decisão, a escola particular garante a pluralidade do ensino e a variação de ideias e de educação.
Estudos indicam que o aluno da Escola Pública custa em média entre três a seis vezes mais que o aluno da Escola Particular. O baixo custo e a alta qualidade da Escola Particular resultam da boa gerência, da eficiência empresarial, da racionalização dos trabalhos e da vigilância constante de suas atividades.
A escola particular, por necessidade de sobrevivência, força a melhoria da qualidade. Sem esta, o aluno desaparece e ela não se mantém. Disciplinado por natureza, dedicado ao trabalho por vocação e apegado a princípios por serem eles a base de nossa existência, o CAP continuará
cumprindo o seu papel na sociedade, buscando a manutenção do reconhecimento até agora obtido da comunidade, com o aprimoramento e a elevação contínua do padrão de qualidade que os faz nosso cliente.

A Escola e a superproteção

Há pais que não toleram que os filhos se sintam frustrados e sem querer(?), arriscam-se a não contribuir para a sua melhor formação.
 
Ao longo de tantos anos à frente de uma escola, posso dizer que já passei por todo tipo de experiência e creio que as famílias que não apoiam/confiam na escola são as que mais me preocupam. Esse perfil, hoje tão comum, muito prejudica a formação dos nossos filhos, que não se fortalecem nem se preparam para assumir os desafios da própria vida, que, um dia, haverão de assumir sozinhos. A escola é um ambiente importantíssimo para a aprendizagem da vida. É nesse espaço que crianças e adolescentes têm contato com a diversidade da sociedade em que estão inseridos. Uma escola é formada por pessoas, cada uma com suas individualidades, seus defeitos e qualidades, com seu jeito de ser e pensar. E é na interação com essa diversidade que os alunos aprenderão muitas lições fundamentais para a vida.
 
A equipe da escola atua diretamente com os alunos e seus familiares e é parte muito importante nesse elo. É claro que, ao contratar um profissional, buscamos aqueles que demonstram afinidades com nossos valores, portanto, aqueles que, com mais facilidade, trabalharão pelo sucesso do projeto que optaram por abraçar. Mas, como todos nós, terão seus dias difíceis, também errarão na escolha das palavras, se perderão nas sutilezas linguísticas ou derraparão no tom de voz escolhido. Situações pequenas e corriqueiras podem se agigantar quando, no intuito de proteger nossos filhos, não paramos para refletir sobre o que os pequenos nos trazem. Quantas vezes já vivi a experiência de atender pais armados até os dentes, que, com todas as letras, afirmam que os filhos não mentem nem distorcem fatos, pais que se esquecem da idade em que os rebentos se encontram, pais que não permitem que seus filhos fujam dos padrões que para eles idealizaram. Pais que não toleram que os filhos se sintam frustrados, que julgam que têm direito a tudo.
 
Muitas vezes, ouvi a afirmação de que pais são clientes e, por isso, devem ser bem tratados. Ora, não estamos falando de uma loja de camisas, mas de uma escola, e uma escola não possui clientes, possui pais e mães, que devem sempre ser tratados com o maior respeito, não por pagarem as parcelas mensais, mas por serem pais, por serem exemplos para os filhos.
 
Por isso, não é aceitável que um pai ou uma mãe entre na escola e falte ao respeito com o professor ou qualquer outro membro da equipe. Por serem pais, devem ser exemplo de civilidade, de cordialidade, de respeito. As crianças estão aprendendo a todo o momento com as atitudes que presenciam. Por isso, respeito, bom senso e equilíbrio, sempre.
 
                                                                                                                            Adaptação de artigo de Virgílio Machado

Parabéns! Você estuda em um dos melhores Colégios da cidade

O ensino oferecido pelo CAP tem reconhecimento nacional como sendo de alta qualidade. Várias famílias, ao se transferirem para outros Estados, nos relatam a facilidade de adaptação e o alto nível dos alunos que cursaram o CAP. Do jardim até o 5º ano desenvolvemos um currículo com atividades e disciplinas que, em alguns casos, estão um ano à frente de outras escolas. É um ensino “puxado” onde os alunos são elementos ativos no processo de ensino-aprendizagem. O CAP mantém-se entre as escolas de Santa Catarina que nos últimos anos obtiveram ótimos índices de aprovação em vestibulares. Neste ano de 2023 estamos comemorando nosso quinquagésimo segundo aniversário. São 52 anos em que o CAP tem servido de plataforma e alicerce para a carreira de muitos nomes que constroem e construirão este país, nos desafios que exigem qualidade de formação ética e moral, disciplina, cultura e discernimento. A comunidade confirma e reconhece a qualidade de nossos serviços. Na atribulação do dia a dia muitas famílias têm pouca oportunidade de conhecer o Colégio. Aproveitem os sábados de atividades (datas na agenda escolar) e façam-nos uma visita. Nossa equipe terá prazer e orgulho em mostrar-lhes nossas excelentes instalações e condições de trabalho. Com a contínua ampliação da nossa estrutura física podemos oferecer excelentes instalações, com espaços para lazer e salas especiais. A Direção e o corpo de funcionários do CAP são formados por profissionais capacitados e preparados para oferecer-lhes o serviço no nível de qualidade exigido. Promovemos constantemente a modernização e atualização dos conceitos e métodos, visando acompanhar e liderar o processo de inovação tecnológica e metodológica, servindo de modelo e padrão. O que existe de melhor e de moderno em termos de educação está disponível no CAP. Para seu uso!
 

Pais: a escola e seus filhos precisam de vocês

A criança, o adolescente, o jovem - e o adulto - merecem ser tratados como pessoas com direito à educação, que lhes é garantida pela própria natureza e por legislação em nível nacional e pela comunidade internacional. Todos sabem que a boa educação começa em casa. A mãe, o pai, de modo solidário, por palavras e atos, sobretudo pelo bom exemplo, é que vão dando início ao processo educativo dos filhos. Entre os irmãos, há interações já nas formas de brincar que podem ensejar desenvolvimento de hábitos e atitudes que vão plasmando o coração da criança na abertura para o outro, na generosidade e na superação do egoísmo. A família não tem condições e meios de consolidar e ampliar a educação iniciada no lar. Ela necessita da ajuda de outros agentes e, sem dúvida, da escola. Tanto o poder público como a livre iniciativa, instituindo, administrando e dirigindo escolas, vêm em auxílio da família. A liberdade de opção constitui um valor básico e fundamental inerente ao ser humano. Respeitá-la e promovê-la será fator benéfico para os indivíduos e para a sociedade. Sendo a educação direito da pessoa e, prioritariamente direito-dever dos pais, compreende-se igualmente o direito-dever da família de participar de alguma forma na vida escolar de seus filhos. Esta participação deve ser sempre numa linha construtiva, nunca de mera ingerência. Ao matricular o filho em alguma escola, os pais estão delegando aos diretores e, através deles, aos demais educadores, uma parcela de sua responsabilidade educativa. É evidente que esta delegação nunca pode ser total. Vê-se como andam enganados os pais que, tendo escolhido e matriculado seu filho em boa escola, se colocam numa atitude passiva, deixando as coisas correrem por si mesmas. Qualquer que seja a escola, é importante a participação dos pais no bom andamento da mesma, tanto no plano material como no pedagógico e formativo. Os diretores, professores e demais educadores devem sentir-se apoiados pelos pais. Estes devem estar atentos às reais necessidades da escola para que esta possa funcionar a contento e propiciar condições para uma educação de qualidade.
Conforta pensar a família e a escola unidas, refletindo, trabalhando, colaborando, recriando, para que as crianças e demais educadores se sintam felizes, progridam, se formem como pessoas e como membros de uma sociedade que se espera mais justa, solidária, fraterna e perfeita. Crer que isto é possível e saber que o Senhor Pai de todos o deseja com muito amor, só poderá contribuir para alimentar esperança de dias melhores.
 
                                                                                                                              Adaptação de texto de Miguel Neccarato.

MÃES MÁS

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
Eu os amei, o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou a revista do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono:
"Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má, era a mãe mais má do mundo...”.
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam
batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente de outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão; ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava no nosso celular de madrugada e fuçava nossos e-mails), era quase uma prisão!
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles, insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil".
Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata!
Ela não deixava nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos esperar pelos 16 anos para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para saber como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:
- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedades, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos "PAIS MAUS", como foi nossa mãe.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS."
 
                                                                                                                                      Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
· Compartilhe tudo;
· Jogue dentro das regras;
· Não bata nos outros;
· Coloque as coisas de volta onde pegou;
· Arrume sua bagunça;
· Não pegue as coisas dos outros;
· Peça desculpas quando machucar alguém;
· Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
· Dê descarga (Essa é importante!);
· Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
· Respeite o outro;
· Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
· Tire uma soneca à tarde (Isso é muito bom);
· Quando sair, cuidado com os carros;
· Dê a mão e fique junto;
· Repare nas maravilhas da vida;
· O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro, claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver. Pense nisso!
 
                                                                                                                                                      Texto atribuído a Pedro Bial 

Síndrome de Jekyll e Hyde: por uma utilização ética das mídias sociais

Venho acompanhando com imensa preocupação o clima de beligerância e hostilidade que tomou conta das redes sociais. Declarações sarcásticas, jocosas e pretensamente inteligentes rapidamente desenvolvem-se para comentários ofensivos, degradantes e ultrajantes. Recentemente, li um post, desses bem incendiários e invasivos, postado por um amigo e colega de profissão.
Fiquei boquiaberta. No trato pessoal, é uma das pessoas mais gentis e educadas que conheço. Como se os teclados tivessem o condão de transformar gentis Dr. Jekyll em monstruosos Mr. Hyde, do romance de Robert Stevenson. Outro amigo postou inocentemente uma viagem paradisíaca com a família.
Seguiram-se comentários e posts estarrecedores e agressivos. A internet (que somos todos nós) já arruinou vidas e carreiras, levou a condenações judiciais, estragou amizades e relações, para não falar dos casos graves de cyberbullying, que podem levar seus objetos (porque perdem a condição de seres humanos) à depressão e até ao suicídio.
Essa atuação aparentemente inocente de postar, curtir e lançar comentários parece ser feita alheia a uma circunstância crucial: os comentários são direcionados a uma pessoa real, e as consequências são também muito reais e ampliadas pelo volume de pessoas que tomam conhecimento da questão, sem falar na perenidade do fato, que se eterniza no tempo.
O agir do outro lado de um teclado parece retirar ou, pelo menos, diminuir sensivelmente a nossa capacidade de alteridade. De reconhecer o outro como um ser assemelhado a nós mesmos: com qualidades e defeitos. E, sobretudo, com capacidade de sentir cada palavra e farpa postada. Dentro de um contexto rápido e um exame superficial, as pessoas parecem ganhar uma feição bidimensional.
São anjos ou demônios, julgados por aquele fato específico, por dezenas, centenas ou até milhares de pessoas, em sentenças de não mais que 140 caracteres. Esse contexto nos chama a um agir ético no uso da internet: de maneira civilizatória, e não predatória. Atenção e cuidado com o que se curte e posta. Algumas reflexões antes de postar são válidas e sempre atuais. Acredite. Elas vão livrar você de muita dor de cabeça. Antes de postar, pense se você quer ser lembrado eternamente por essa declaração. Se ela é engrandecedora ou, ao menos, não lhe trará problemas futuros se for usada de forma descontextualizada. Porque, se postou, não tem jeito. É para sempre. Muito cuidado também com a segurança. Fico impressionada como muitos postam livremente detalhes sobre suas vidas e de seus
familiares: onde estão, o que fazem, onde os filhos estudam. Lembrem-se de que essas informações podem favorecer ações criminosas. Por fim, a regra de ouro. Você faria o comentário olho no olho da pessoa a quem ele se dirige?
Ou o faria em um auditório com 150 pessoas? Se a resposta for sim, vá em frente. Se for não, não poste: o comentário ou não é adequado ou não é educado, e certamente é indigno de ser compartilhado.
Muito importante que pais e alunos acessem nosso portal o material “Ética e Segurança Digital” (www.colegiopeixoto.com.br - menu CAP Online).                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Por Hadja Rayanne de Alencar